Jornal Evangélico Luterano

Ano 2018 | número 817

Quinta-feira, 28 de Março de 2024

Porto Alegre / RS - 22:41

Sínodos

Que Igreja Jesus Cristo quer que sejamos?

Em 2017, quando o Tema da IECLB foi um insistente convite: Alegres, Jubilai! Igreja sempre em Reforma: agora são outros 500, muitas iniciativas alusivas aos 500 anos da Reforma aconteceram no Sínodo Uruguai. Jubilamos com todos os materiais produzidos e colocados nas mãos dos membros e também fora da área de abrangência do Sínodo: Um homem de coragem, Personagens ao redor da Reforma, Vamos falar em ética e A morte já não existirá. Já foram impressos mais de 200 mil exemplares destes livretos, que podem ser encontrados na casa de muitos membros em todo país. A produção deste material evangelístico é a nossa resposta ao Mandato de Jesus de evangelizar as pessoas em todo mundo (Mt 28.19-20).

Jubilamos com o dia Sinodal da Igreja, celebrado nos quatro Núcleos do Sínodo: Nova Estrela, Mondaí, Piratuba e Maravilha. Ministros e Ministras locais se revezaram em palestras organizadas pelos Núcleos, em encontros marcados por comunhão e partilha.

Jubilamos porque, com o empenho de Ministros e Ministras, membros e Presbitérios, conseguimos aumentar a arrecadação da Campanha de Missão Vai e Vem: de R$ 31.732,60, em 2016, para R$ 43.520,00, em 2017. O valor que retorna ao Sínodo é investido na edição de material evangelístico e na manutenção da Capelania Hospitalar. O desafio é que possamos aumentar ainda mais neste ano e colaborar com a Missão da IECLB também no financiamento dos Projetos em âmbito nacional.

Jubilamos porque o Sínodo Uruguai consegue cuidar dos seus Ministros e das suas Ministras com Seminários e Retiros que visam à sua saúde integral e da família. Nos Seminários nacionais, também houve a participação de Ministros e Ministras do Sínodo Uruguai e foram muito bem avaliados.

Jubilamos porque mais uma turma do Curso de Teologia Popular completou a sua caminhada, após dois anos de estudos e 16 encontros. A formação de lideranças é muito importante e precisa ser valorizada. Já iniciamos o Encontro das Diretorias e as Secretárias Executivas das Paróquias para aprofundarmos o nosso conhecimento sobre questões administrativas e da estrutura da IECLB.

A Igreja resiste e persiste ao longo do tempo porque é um projeto de Deus. Também a Missão não é nossa, mas de Deus. Assim, as pessoas que servem nos trabalhos do Sínodo se sabem colaboradoras de Deus neste grande mutirão e chamadas a contribuir com os seus dons e talentos. No Sínodo Uruguai, temos muitas mãos dispostas a servir, aprender e compartilhar as suas experiências. Motivos suficientes para jubilar nestes outros 500.

Que Igreja devemos ser? Que tipo de Igreja Deus quer que sejamos no contexto no qual estamos? A Igreja existe para ser Missionária em sua essência. Quando não cumpre com a sua Missão ou se desvia do seu propósito, simplesmente deixa de ser Igreja. A questão que se abre é: Como fazemos isso? De que forma alcançamos esse objetivo?

Como Igreja no contexto do Sínodo Uruguai, queremos ser uma Igreja do cuidado mútuo, uma Igreja acolhedora, na qual as pessoas sejam acolhidas com amor, sem preconceito, intolerância, discriminação ou desconfiança.

Queremos ser uma Igreja Missionária – e Missional, uma Igreja na qual a presença de Cristo e a prática do Evangelho sejam o modo de viver e não apenas um programa da Comunidade. Queremos ser uma Igreja em que o Sacerdócio Geral seja praticado, empregando sempre o nosso melhor para Deus.

Queremos ser uma Igreja respeitada e admirada pela seriedade com a qual prega e vive o Evangelho, pois o ensino bíblico é puro, claro e simples, mas feito de forma criativa, acolhedora e transformadora.

Queremos ser uma Igreja que cresça, cativante e contagiante. Queremos ser uma Igreja de contraste, ou seja, uma Igreja que siga os valores do Reino de Deus e não os da cultura na qual está inserida. A tarefa da Igreja é fazer diferença no mundo e não permitir que o mundo determine o modo de ser da Igreja.

Queremos ser uma Igreja que defenda e promova a justiça e o direito e que se oponha a toda e qualquer injustiça, sendo comprometida com a verdade e a vida humana.

Essas atitudes e práticas são importantes. Contudo, não haverá êxito se não soubermos a razão das nossas ações. Precisamos que a Igreja não apenas saiba o que fazer, mas o que a motiva a fazer o que está fazendo!

Enquanto não compreendermos o poder transformador do Evangelho de Jesus Cristo e o impacto que essa realidade causa na nossa vida, jamais teremos motivos para mover um dedo sequer pela Igreja. Então, por isso, preguemos o Evangelho!

P. Jair Luiz Holzschuh | Pastor Sinodal do Sínodo Uruguai 

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